sábado, 9 de novembro de 2013

A medida do tempo e a idade da terra
O estudo das rochas constitui a forma mais eficaz de conhecer o passado da Terra.
As rochas sedimentares cobrem 75% da superfície terrestre e apresentam-se frequentemente estratificadas, onde é possível encontrar encontrar fósseis.
O que é um fóssil? É um resto ou vestígio de um ser vivo que viveu há milhares de anos e que ficou preservado na rocha, devido á fossilização.
A fossilização é um processo extremamente lento e complexo, chegando a durar milhares de anos e é um mecanismo raro, uma vez que, para ocorrer, são necessárias condições extremamente favoráveis á conservação do vestígio deixado pelo organismo:
É preciso haver um soterramento rápido do corpo do ser vivo;
- Os organismos que possuem partes rígidas, como ossos, dentes, troncos, carapaças e conchas, são os que mais facilmente fossilizam;
- O tipo de sedimentos que recobre o organismo deve ser fino;
- O meio onde se forma um fóssil, para uma melhor conservação, deve ser desprovido de oxigénio (anaeróbio);
- O clima deve ser frio.
Tipos de fossilização :
- Conservação;
- Mineralização;
- Icnofósseis;
- Moldagem.
O interesse cientifico dos fosseis é o conhecimento das características estruturais e hábitos de seres que viveram no passado, a reconstituição de paleoambientes (fósseis de fácies ou de ambientes) e a datação das rochas e de conhecimentos geológicos (fosseis de idade ou característicos).
Os Fosseis de fáceis correspondem a organismos que viveram em ambientes muito restritos que, por isso, fornecem informações em relação aos ambientes de formação das rochas sedimentares onde se encontram.
Os Fosseis de idade correspondem a um ser vivo que viveu durante um curto período e tempo em muitos locais da Terra. Apresentam uma ampla distribuição geográfica e reduzida distribuição estratigráfica, também permitem estabelecer uma correlação de idade entre estratos eventualmente muito distantes. 
O estudo das rochas sedimentares, da sua estrutura, composição e das suas relações espaciais e temporais, constitui um ramo de geologia designada Estratigrafia.
Um Estrato é constituído por uma camada rochosa com características que o distinguem de outro que o precede ou sucede, a separação da camadas vizinhas pode ser feita por planos bem marcados ou mudanças graduais de qualquer uma das suas propriedades.
Princípios da estratigrafia 
-Principio da horizontalidade: Por ação da gravidade, os detritos depositem-se formando estratos inicialmente horizontais;
-Principio da sobreposição dos estratos: Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base;
-Principio da identidade paleontológica: Estratos com o mesmo conjunto de fosseis possuem a mesma idade;
-Principio da inclusão: Os fragmentos incluídos num estrato são mais antigos do que ele...;
-Principio da intersecção ou corte: Qualquer estrutura que intersete outra é mais recente do que ela;
-Principio da continuidade lateral: Um estrato tem a mesma idade a longo de toda a sua extensão.
Datação Relativa permite afirmar apenas se a rocha é mais antiga, mais recente ou da mesma idade do que outra- idade relativa ; e baseia-se na aplicação dos princípios estratigráficos.
Datação radiométrica ou absoluta é o conhecimento da idade numérica das rochas só é possível recorrendo á datação radiométrica, também utiliza o decaimento radioativo de isótopos de certos elementos químicos.


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