segunda-feira, 17 de março de 2014

Limitações do parâmetro intensidade
-Nem sempre um sismo de maior magnitude é aquela que possui a maior intensidade sísmica, ou seja, nem sempre o que liberta mais energia é o que provoca mais vitimas.
-Nem sempre o epicentro é o local onde o sismo apresenta maior intensidade.
-Não é possível avaliar a intensidade do sismo nos oceanos e nas zonas desérticas.
-É um parâmetro subjetivo, uma vez que depende da avaliação das equipas no terreno e das respostas apresentadas aos inquéritos efetuados.


Magnitude:
Corresponde á quantidade de energia libertada no hipocentro, sendo determinada pela amplitude máxima das ondas sísmicas registadas no sismograma e na distância epicentral. A escala de magnitude mais utilizada é a escala de Richter.

A escala de Richter não tem limite máximo (é aberta). Atualmente, o valor máximo registado situa-se próximo de 10.
           

               O grau de destruição e o número de vitimas provocadas por um sismo são condicionadas não é só pela energia libertada
                      -constituição geológica dos terrenos
                      -qualidade das construções
                      -incêndios
                      -comportamentos das populações

Para cada sismo existem muitas intensidades, mas apenas uma magnitude...


Determinação da magnitude de um sismo
-Método gráfico
    -A partir dos dados de um sismograma
    -É medida a amplitude da maior onde sísmica e o intervalo de tempo entre o inicio da onda P e da onda S
    -Traçando uma reta que une essas duas medidas determinamos a magnitude de um sismo.

As áreas de grande atividade sísmica coincidem com zonas instáveis da Terra situando-se geralmente nos limites de placas litosféricas.

Sismos intraplacas:Cerca de 95% dos sismos do globo ocorrem em zonas localizadas junto ás fronteiras de placas tectónicas.

Sismicidade interplacas
-Limites convergentes
 -Os sismos ocorrem ao longo das placas de colisão
 -A atividade sísmica é intensa e frequente, nomeadamente ao nível das zonas de subducção
 -As fronteiras convergentes correspondem ás zonas de maior sismicidade e com sismos de maior magnitude
 -A cintura circunpacifica e a cintura mediterrânico-asiática são duas zonas associadas a este tipo de limite de placas.

Fronteiras convergentes
-Placa oceânica - Placa ocidental
As forças de tensão existentes nestas zonas originam sismos tanto mais profundos quanto mais a placa oceânica mergulha sobre a continental

-Limites divergentes
 -Os sismos ocorrem ao longo das placas que estão em movimento de separação (ao nível das dorsais oceânicas)
 -Sismos de foco pouco profundo (menos de 70Km) e geralmente de menor magnitude e localizador em falhas paralelas ao rifte
 -Apresentam, geralmente, menor magnitude do que os sismos associados a fronteiras convergentes

Sismologia interplacas
-Limites conservativos
 -Os sismos ocorrem ao longo das placas que deslizam horizontalmente, uma em relação á outra- falhas transformantes
 -Nas zonas em que as placas deslizam em sentidos opostos geram-se frequentemente sismos, geralmente de pequena profundidade.


Sismicidade em Portugal
Resulta de fenómenos localizados entre as placas euro-asiática, americana e africana (sismicidade interplacas)
Resulta de fenómenos localizados no interior da placa euro-asiática (sismicidade intraplacas)


As zonas de maior risco sísmico em Portugal:
-Algarve
-Açores
-Península de Setúbal
-Área Metropolitana de Lisboa


Minimização de riscos sísmicos
Previsão e prevenção
   -Previsão-sinais de alerta
-Aparecimento de pequenas fraturas no interior de rochas próximas de falhas;
-Ocorrência de sucessivos microssismos devido ás pequenas ruturas;
-Flutuação no campo magnético terrestre;
-Alteração da condutividade elétrica;
-Modificação na densidade das rochas;
-Alteração do nível de água de poços junto a falhas;
-Anomalias no comportamento animal.

  -Prevenção
-Estudo geológico dos terrenos onde serão construídos edifícios públicos;
-Organização de serviços da proteção civil;
-Plantas de evacuação das populações e respetivos treinos;
-Educação das populações.

Dada a dificuldade de prever um sismo, há que conhecer as medidas divulgadas pelo serviço Nacional de Proteção Civil, sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo, pois o que salva vidas e bens é a prevenção e não a previsão.

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